Um dia pensei que ao me casar não seria sozinha... De certa forma não sou... E sou muito grata por ele, e a Ele. Mas de uma forma mais profunda o silêncio da existência sem sentido atormenta minha alma causando dor e inquietação. A culpa assola meu peito, prendendo-o em correntes de desespero e, medo. Ainda procuro o porto em que anteriormente me ancorei. Por que isso sempre acontece? Por que o caminho é confuso, cheio de culpa, medo, insegurança? Fui longe o bastante para sentir a angústia de um coração de pedra? Mas se existe angústia, poderia uma parte ainda ser de carne? Gostaria que sim. Que a dureza de meu coração fosse quebrada pelas águas de amor que derrubam o muro de impurezas e pecados. Como sou ruim, pobre pecadora. Como não posso fazer nada por mim mesma a não ser me afastar do cais que me manteve viva!
"Pois incontáveis problemas me cercam, as minhas culpas me alcançaram e já não consigo ver. Mais numerosos são que os cabelos da minha cabeça, e o meu coração perdeu o ânimo. Agrada-te, Senhor , em libertar-me; apressa-te, Senhor , a ajudar-me."
Salmos 40:12-13